
A pulseira mágica que de mágica não tinha nada…
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A pulseira mágica que de mágica não tinha nada…

4 agosto 2022Última atualização: 4 agosto 2022

Power Balance. Talvez você lembre do que se trata. Mas, como já faz 15 anos, vamos te relembrar da pulseira de silicone que deu o que falar.
A promessa era forte: a marca, criada em 2007, alegava que seu produto possuía uma tecnologia capaz de melhorar o equilíbrio, a força e a flexibilidade de quem as usasse.Diversos vídeos de pessoas testando a pulseira, como esse aqui, circulavam pela internet, atestando sua eficácia.Parece convincente? 🧐
Pra quem já conhece a história, ou simplesmente leu o título deste case, fica fácil dizer que não.No entanto, na época, não era tão óbvio assim. Até porque, a empresa investiu milhões e milhões de dólares para criar uma marca forte, através do patrocínio de vários atletas extremamente renomados.- Quer alguns nomes? Os futebolistas David Beckham e Cristiano Ronaldo, o piloto Rubens Barrichello e o jogador de basquete Shaquille O'Neil.
Até que veio o balde de água fria... 💦
Após muitas de pulseiras vendidas e algumas dezenas de milhões de dólares faturados, até que, por volta de 2009, iniciou-se o fim.- Começaram a surgir diversos testes e estudos independentes sugerindo que as famosas pulseiras holográficas não tinham efeito algum.
Em 2010… 🥊
A filial australiana da Power Balance foi obrigada a desmentir publicamente os supostos efeitos de seus produtos e a garantir o reembolso ao consumidores que se considerassem enganados pela publicidade.Outros países como Itália, Espanha e Holanda também multaram a marca.No Brasil, também em 2010, a ANVISA suspendeu a publicidade dos efeitos terapêuticos da pulseira, embora não tenha exigido reembolso.Só pra você te ruma ideia, de 2009 a janeiro de 2011 foram vendidas 200 mil unidades do produto no nosso país.Durante a trajetória da empresa, estima-se que foram 2,5 milhões de pulseiras vendidas. Haja silicone…Não tinha como acabar diferente 🤷
Após ser condenada em uma ação coletiva de diversos consumidores a pagar quase US$ 60 milhões, a empresa foi obrigada a admitir que não havia evidências científicas apoiando suas alegações e ofereceu reembolso aos clientes.- Foi o suficiente para a Power Balance — que tinha ativos entre US$ 1 milhão e US$ 10 milhões — decretar sua falência. Fim.

Redação
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